terça-feira, 27 de abril de 2010


Ministério de Dança Prodígios
Histórico

O ministério, não começou por acaso, mas sim com um grande objetivo, formar pessoas dispostas e fiéis para fazer a obra de Deus. Com essa idéia conseguimos fazer realizar nossos objetivos. Então o ministério deu início começando com cinco guerreiros que apostaram e acreditaram nesse grupo, mesmo com as grandes dificuldades e até mesmo com os preconceitos sofridos, mas com a grandeza de Deus podemos vencer tudo isso.
A partir daí, o ministério começo a crescer de uma forma inexplicável. As bênçãos de Deus foram sendo derramadas, as portas que estavam fechadas se abriram.
O ministério participou de vários festivais de dança e venceu a maioria, sendo que um deles foi no teatro das bacabeiras e teve a honrar de ganhar em 1° lugar, mais isso foi para honrar a gloria do senhor.
O nome prodígios, quer dizer: coisas grandes, o sobrenatural de Deus e para definir em uma só frase “AS MARAVILHAS DO SENHOR”.
O ministério tem como principal objetivo, ganhar almas e levar a palavra de Deus, através da dança, como as maravilhas do senhor.
Hoje o ministério e composto por mais de vinte (20), começando da coordenação, até a liderança geral.
Dia 1° de maio, estaremos gravando nosso primeiro DVD de oito anos de batalhas.
Temos os nossos agradecimentos, primeiramente á Deus e todas as pessoas que oraram e oram por nós, até hoje.
O Ministério de dança prodígios é composto por:
• Edney Santana(Líder Geral)
• Pedro da Paixaõ
• Ademir Silva
• Alex
• Charles Santana
• Patrick da Paixão
• Ualerson Júnior
• Rafael Silva
• Rosinlado Pimentel
• Sidney Guedes
• Erleson
• Ildo Carvalho
• Anderson
• Vilk
• Maicon
• Arlan Carvalho
• Varley
• Juninho Silva
• Odair Souza (Líder Espiritual)
• Aldinês (Coordenador)
• Rosélio (Apoio)


Contatos: 8132-1866 ou 8141-1450
Por: Edney Santana

Postagem: Francielly Santiago

segunda-feira, 22 de março de 2010

Viga de ponte cai no Amapá e deixa ao menos 4 mortos Duas vigas de 30 toneladas caíram sobre embarcação deixando nove feridos



Um acidente na ponte do rio Vila Nova, que liga a capital do Amapá, Macapá, a cidade de Mazagão, deixou pelo menos quatro pessoas mortas e nove feridas na tarde deste sábado (20). Não se sabe se existem mais vítimas no local.

Segundo o tenente coronel da Defesa Civil Clésio Rodrigues, duas vigas de concreto que pesam cerca de 30 toneladas cada caíram sobre uma embarcação que apoiava um guindaste na construção da ponte.

Quatro corpos foram encontrados, mas apenas um foi resgatado. Três deles ainda estão presos entre as vigas e a embarcação. Segundo a Defesa Civil, nove feridos foram encaminhados ao hospital de emergência de Macapá, um deles corre risco de morte. De acordo com o tenente coronel Clésio Rodrigues, todas as vítimas são operários que trabalhavam na construção da ponte.

Por volta das 20h, as buscas por mais corpos no local foram retomadas. O trabalho havia sido interrompido às 17h30 por causa da alta da maré do rio Vila Nova.

Obra

A ponte está sendo construída para ligar a capital à cidade de Mazagão. Hoje, o acesso ao munícipio é feito por meio de barcas. Segundo a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, a obra está prevista para ser entregue até o final do mês de março.

Heverson Castro

Reporte

quinta-feira, 18 de março de 2010

TSE arquiva representação contra Lula e Dilma por campanha antecipada

G1
Tribunal entendeu que presidente não extrapolou os limites da lei.
Para partidos de oposição, Lula violou lei em evento em Minas Gerais.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivou na sessão desta quinta-feira (18)representação proposta pelo PSDB, PPS e DEM contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff por campanha eleitoral antecipada em favor dela, pré-candidata do PT à Presidência da República.


Os partidos acusavam o presidente de ter desrespeitado a legislação eleitoral durante inauguração de prédios de um campus universitário em Araçuaí, em Minas Gerais. Por 4 votos a 3, a maioria dos magistrados do TSE entendeu que o presidente não extrapolou os limites da lei.


O relator, Joelson Dias, votou pelo arquivamento do caso, mas os ministros Fernando Gonçalves, Felix Fischer e Carlos Ayres Britto se manifestaram pela aplicação de multa. Os ministros Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia preferiram seguir entendimento do relator e recomendaram o arquivamento da representação.


O caso chegou à sessão desta quinta empatado em 3 votos a 3. Último ministro a votar, Marcelo Ribeiro não considerou a prática de campanha antecipada e votou pelo arquivamento do caso.



Outra decisão

No início da tarde desta quinta, o TSE divulgou outra decisão do ministro Joelson Dias, que aplicou multa de R$ 5 mil ao presidente por campanha antecipada. Mas o caso ainda deve ser levado ao plenário para decisão final.



O episódio teria ocorrido em 29 de maio de 2009, durante inauguração do complexo poliesportivo em Manguinhos, construído com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Rio de Janeiro.

A decisão deve ser publicada no dia 22 de março no Diário de Justiça Eletrônico do TSE. A partir disso, Lula terá três dias para recorrer. A assessoria de imprensa da Advocacia Geral da União (AGU) informou ao G1 que deve recorrer assim que for notificada sobre a decisão.

A representação contra Lula foi apresentada pelo PSDB, que também pleiteou a punição de Dilma no caso. Joelson Dias, no entanto, entendeu que a ministra Dilma não deveria ser multada porque nada nos autos evidenciou o seu prévio conhecimento sobre o ato. Segundo ele, a ministra não pode ser punida uma vez que não poderia prever que seu nome seria aclamado por alguns dos presentes ao evento e nem mesmo a maneira como o presidente Lula, em discurso realizado de improviso, reagiria àquela manifestação.

Em sua decisão, Dias afirmou que assistiu à íntegra do discurso, transmitido ao vivo pelo canal NBR, do Governo Federal. A cópia foi entregue pelo PSDB. “A outra conclusão não se pode chegar, portanto, senão pela responsabilidade do primeiro representado (Lula) pela prática de propaganda eleitoral antecipada, com a conseqüente aplicação de multa”, argumentou o ministro. O valor da multa foi estipulado em R$ 5 mil porque o magistrado entendeu que o discurso, apesar de infringir a lei não revelou “circunstância mais grave”.

domingo, 14 de março de 2010

Movimento estudantil UNE

O foco da resistência ao regime militar no Brasil


Renato Cancian*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Estudantes enfrentam a polícia no Rio de Janeiro em 1968

Nas décadas de 60 e 70, o movimento estudantil universitário brasileiro se transformou num importante foco de mobilização social. Sua força adveio da capacidade de mobilizar expressivos contingentes de estudantes para participarem ativamente da vida política do país.

Dispondo de inúmeras organizações representativas de âmbito universitário (os DCEs: diretórios centrais estudantis), estadual (as UEEs: uniões estaduais dos estudantes) e nacional (representada pela UNE: União Nacional dos Estudantes), o movimento estudantil, com suas reivindicações, protestos e manifestações, influenciou significativamente os rumos da política nacional.

A expansão das universidades

Para entender como o movimento estudantil universitário tornou-se um importante fator político devemos, primeiramente, considerar algumas mudanças que afetaram o sistema de ensino superior público do país. No final da década de 50, ele começou a crescer, com a criação de inúmeras faculdades e universidades. Num país em desenvolvimento, o acesso ao ensino superior passou a ser condição fundamental para acelerar o processo de modernização, ao mesmo tempo que abria novos caminhos para a mobilidade e ascensão social.

Sua expansão resultou num aumento progressivo da oferta de vagas, que foram preenchidas por jovens provenientes, sobretudo, dos estratos médios da sociedade. As matrículas cresceram a uma taxa média de 12,5 % ao ano. Para traçar um panorama do aumento das vagas, basta constatar que, em 1945, a universidade brasileira contava com 27.253 estudantes, total que saltou para 107.299 no ano de 1962. Em 1968, o número de universitários dobrou, chegando a 214 mil.

Ideologia e política

O aumento do número de estudantes coincidiu com o crescimento e consolidação de novas correntes políticas no meio universitário, que passaram a liderá-lo através do controle dos principais cargos nas mais importantes organizações estudantis. As novas correntes políticas se tornaram hegemônicas e defendiam ideologias ligadas à esquerda marxista (ou seja, um projeto socialista de transformação da ordem social).

Essas correntes esquerdistas foram bem sucedidas ao canalizarem a crescente insatisfação da massa jovem diante das deficiências e problemas do sistema de ensino superior. Desse modo, a década de 60 presenciou as primeiras grandes mobilizações em defesa de reivindicações de caráter educacional. Na primeira metade dos anos 60, a chamada "Reforma da Universidade" consistiu na mais importante luta do movimento estudantil.

Golpe de 1964

O golpe militar repercutiu significativamente no movimento estudantil. A influência das correntes políticas de esquerda levou as autoridades militares a reprimirem as lideranças estudantis e desarticularem as principais organizações representativas. Primeiramente a UNE foi posta na ilegalidade, depois as UEEs e os DCEs. Foram criadas novas organizações e novos procedimentos foram adotados para seleção de seus representantes.

As constantes tentativas das lideranças estudantis de retomarem o controle das organizações foi o principal fator a desencadear novas ondas de repressão política. Desse modo, reivindicações educacionais e manifestações de protesto político contra o governo militar foram as principais bandeiras de luta do movimento na segunda metade da década de 60. O ápice da radicalização dos grupos estudantis ocorreu em 1968, ano marcado por grandes manifestações de rua contra a ditadura militar.

O auge da repressão

O que parecia ser uma breve intervenção militar na política acabou se
transformando numa ditadura que reprimiu violentamente grupos e movimentos de oposição. De 1969 a 1973, a coerção política atingiu o seu ápice. Neste período, o movimento estudantil foi completamente desarticulado. A maior parte dos militantes e líderes estudantis ingressou em organizações de luta armada para tentar derrubar o governo.

Em 1973, os militares derrotaram todas as organizações que pegaram em armas. Somente em 1974 começaram a surgir os primeiros sinais da recuperação do movimento estudantil. A nova geração de estudantes, que militaram e lideraram as frentes universitárias da década de 70, teve pela frente o árduo trabalho de reconstruir as organizações estudantis.

A retomada

O período em que o movimento estudantil voltou a ter força coincidiu com uma mudança importante nos rumos da política nacional. Após a escolha do general Ernesto Geisel para a Presidência da República teve início a implementação do projeto de liberalização política, que previa a redemocratização do país.

Foi um processo lento e gradual, que durou até o final dos governos militares. É importante ressaltar que, neste período, a volta do movimento estudantil não desencadeou ondas de repressão política como as que foram presenciadas no final da década de 60 e início da década de 70. A ditadura já não contava com apoio popular e até mesmo as elites começaram a dirigir duras críticas contra o governo militar. A luta contra a ditadura foi travada com a bandeira das liberdades democráticas.

O ápice da retomada se deu em 1977, ano marcado pela saída dos estudantes para as ruas. Grandes manifestações de protesto e passeatas públicas mobilizaram os estudantes em defesa da democracia. As reivindicações de caráter educacional não obtiveram grande destaque. Foram as reivindicações de caráter político (defesa das liberdades democráticas, fim das prisões e torturas e anistia ampla, geral e irrestrita) que se tornaram a grande força motivacional a mobilizar os estudantes. Passo a passo, as principais organizações estudantis foram reconstruídas. Primeiramente surgiram os DCEs-livres, em seguida as UEEs e, finalmente, em 1979, a UNE foi refundada.

Declínio e os "caras-pintadas"

Ironicamente, no final da década de 70, apesar das principais organizações estarem em pleno funcionamento, o movimento estudantil universitário havia perdido sua força e prestígio político. Desde o final da ditadura militar, a importância do movimento estudantil tem declinado significativamente. Em 1992, o amplo movimento social de oposição ao presidente Fernando Collor de Mello fez ressurgir o movimento estudantil, mas apenas por um breve período.

*Renato Cancian é cientista social, mestre em sociologia-política e doutorando em ciências sociais. É autor do livro "Comissão Justiça e Paz de São Paulo: gênese e atuação política - 1972-1985".




Cultura das favelas vira tema de filmes em festival de cinema

Festival vai até 9 de julho no CCBB, no Centro do Rio.
Melhores filmes serão premiados com equipamentos e serviços
Do G1, no Rio


A terceira edição do CineCufa, festival de cinema dedicado a filmes que abordam temas ligados a favelas e periferias, vai exibir 161 filmes até o próximo dia 9. As produções terão como protagonistas moradores de favelas de todo o mundo.

O festival começou na terça (30). Os filmes serão exibidos no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Centro do Rio, e também em algumas comunidades do subúrbio e da Baixada Fluminense.


Além da exibição de filmes, o CineCufa também vai dedicar um espaço para workshops, palestras e debates. Na quinta-feira (2), o apresentador Luciano Huck conversará com o público sobre empreendedorismo. As inscrições para os debates podem ser feitas no próprio site do festival, o http://www.cinecufa.com.br

Moradores viram diretores

Em busca de novos diretores, organizações não governamentais (ONGs) como a Cufa, criaram cursos de capacitação para que os moradores pudessem filmar suas comunidades com um olhar próprio.


Tiago Araújo do Nascimento, ex-aluno da oficina audiovisual da Cufa, estreia no festival como um dos diretores do documentário “O passo de Madureira”, que conta através de músicos, artistas, comerciantes e camelôs como é o bairro de Madureira, no subúrbio do Rio.


“Para esse documentário, conversamos com o Gerson King Combo, que foi super importante para a black music, até porque em Madureira a questão do soul e do charm está muito ligada aos moradores e aos frequentadores do Viaduto do Charm (baile que acontece embaixo do Viaduto Negrão de Lima). Também gravamos com camelôs e comerciantes do Mercadão de Madureira, ponto comercial conhecido e frequentado por gente de todas as partes da cidade”, explicou Tiago.

Premiação

Os diretores Emilio Domingos e Cavi Borges, que participam do festival com o documentário “Minha área”, não são moradores de comunidades, mas produzem filmes em parceria com produtoras criadas nas favelas, como o grupo Nós do Morro, do Morro do Vidigal, na Zona Sul do Rio.

“É muito legal o festival abrir espaço para aqueles que também não são moradores de favelas, mas que fazem filmes que abordam o cotidiano dos moradores. Estou há quase dez anos criando e produzindo filmes com essa temática” , explica Cavi.

Na edição do ano passado do CineCufa, Cavi foi o ganhador da categoria Júri especializado com o filme “7 minutos”. O cineasta que nesta edição também concorre com o filme “Engano” é um dos mais cotados para faturar o prêmio em 2009.

O melhor filme escolhido pelo júri neste ano será contemplado com uma câmera de vídeo HDV (digital), o melhor documentário ganhará um serviço de legendagem e o filme eleito pelo júri popular fica com uma ilha de edição.

Serviço

Endreço: Rua 1º de Março 66, Centro

Informações pelo telefone (21) 3808-2020

CineCufa - site do festival - www.cinecufa.com.br


quinta-feira, 4 de março de 2010

A Dança de Rua surgiu através dos negros das metrópoles Norte Americanas.



As primeiras manifestações surgiram na época da grande crise econômica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows.

Em 1967, o cantor James Brown lançou essa dança através do Funk. O Break, uma das vertentes do Street Dance, explodiu nos EUA em 1981 e se expandiu mundialmente, sendo que, no Brasil, devido à sua cultura, os dançarinos incorporaram novos elementos de dança.

Em janeiro de 1991, foi criado na cidade de Santos, o primeiro curso de “Dança de Rua” no Brasil, idealizado e introduzido pelo coreógrafo e bailarino Marcelo Cirino, baseado em trabalho prático e de pesquisa, desde 1982.

O curso virou projeto e para alguns “religião”, sempre com o apoio da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Santos.

Hoje sua repercussão mundial, retrata o reconhecimento do trabalho e não um simples modismo.


A HISTÓRIA DO HIP HOP

A cultura hip hop é formada pelos seguintes elementos: O rap, o graffiti e o break.
Rap - rhythm and poetry, ou seja, ritmo e poesia, que é a expressão musical-verbal da cultura;
Graffiti - que representa a arte plástica, expressa por desenhos coloridos feitos por graffiteiros, nas ruas das cidades espalhadas pelo mundo;
Break dance - que representa a dança.

Os três elementos juntos compõe a cultura hip hop.
Que muitos dizem que é a "CNN da periferia", ou seja, que o hip hop seria a única forma da periferia, dos guetos expressarem suas dificuldades, suas necessidades de todas classes excluídas...

O termo hip hop, alguns dizem que foi criado em meados de 1968 por Afrika Bambaataa. Ele teria se inspirado em dois movimentos cíclicos, ou seja, um deles estava na forma pela qual se transmitia a cultura dos guetos americanos, a outra estava justamente na forma de dançar popular na época, que era saltar (hop) movimentando os quadris (hip)...

Em meados dos anos 70 no Bronx, cidade de Nova Iorque, só existiam dois bons deejays conhecidos que eram Kool D.J. Herc e Kool Dee.

Kool D.J. Herc foi o maior e mais seguido de todos os D.Js. do Bronx.

De qualquer modo em meado dos anos 70 outro jovem D.J. que foi inspirado por kool D.J. Herc, Kool D.J. Dee, Disco King Mario, começou aparecer e crescer no cenário da música B.Beat chamado Afrika Bambaataa.

Ele tinha algo de grandioso da música B.Beat de Kool Herc, ele começou a trazer novos discos e fazia as pessoas dançarem como um trovão, e decidiu de chamá-los de ZULU NATION. Nos próximos anos Bambaataa seria o responsável por várias gírias no movimento. Nesta mesma época apareceu outro D.J. com o nome de Grand Máster Flash, que ajudou a reformular o jeito de rimar em cima dos Break Beats. Não foram Sugarhill Gang, D.J. Hollywood ou Eddie Chebba e Kurts Blow que começaram a rimar em cima dessas batidas, foram realmente Grand Máster Flash, Mele mel, Kid Creole e Keith Cowbow que começaram o fenômeno das rimas.

Se existe alguém responsável pela criação da música Break Beat, foram Kool D.J. Herc, Afrika Bambaataa e Grand Master Flash, os que vieram depois só ajudaram a construir o que chamamos de HIP-HOP.


O RAP:

Como já disse anteriormente rap quer dizer ritmo e poesia. Ao contrário de que muitos pensam e dizem por aí, o rap foi criado na Jamaica e não nos Estados Unidos... Por volta de 1960 na Jamaica existiam os "sound systems" muitos populares na ilha, pois sem dinheiro a população dos guetos iam para as ruas e ficavam escutando músicas nesses "sound systems" que eram na época algo como hoje em dia é um trio elétrico para nós aqui, só que em escalas bem, mais bem menores...Daí então com as músicas com ritmos jamaicanos rolando os "toaster" que eram como os mc's (mestre de cerimônias de hoje) ficavam falando frases e discursos sobre as carências da população, os problemas econômicos, a violência nas favelas, enfim sobre a dificuldade em geral da classe baixa dos guetos...
A ida desta nova forma de música para América até então, aconteceu no início de 1970, pois vários jamaicanos tiveram que deixar a ilha do Caribe e emigrarem para a América por problemas econômicos e políticos....
Um dos caras que foram para os USA e desembarcaram em Nova Iorque, foi o dj Kool Herc - trazendo em sua bagagem toda a sua experiência naquele ritmo dos guetos da Jamaica...
Daí então com a divulgação do novo estilo de se fazer música até então, desconhecido por lá, começou a surgir grupos de rap por todo gueto de NY...
Quanto ao primeiro registro fonográfico de rap, a divergências entre os estudiosos, alguns dizem que foi o grupo "Sugar Hill Gang" que gravou o 1º registro em vinil para o grande público, outros falam que foi o grupo "Fatback" com a célebre "King Tim Ill" por volta de 1978...